Instituições se articulam para combate ao crime organizado
O enfrentamento das organizações criminosas e dos homicídios relacionados ao tráfico de drogas foi tema de reunião realizada na sede do Ministério Público do Tocantins (MPTO), em Palmas, no último dia 5. O encontro foi conduzido pela coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim), promotora Isabelle Rocha Valença Figueiredo, e contou com a presença do secretário estadual de Segurança Pública, Bruno Sousa Azevedo; do superintendente regional da Polícia Federal, Reginaldo Donizetti Gallan Batista; do delegado regional da Polícia Judiciária, Josean Severo de Araújo; e da assessora técnica da Procuradoria-Geral de Justiça, Luciele Marchezan.
Um dos pontos abordados durante a reunião foi a atuação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), que reúne unidades estaduais e federais de segurança, além do Ministério Público, com atividades na capital e no interior do estado. “O MP dá um salto significativo na articulação institucional, com relação ao combate às organizações criminosas, em conjunto com a Secretaria Estadual de Segurança e a Polícia Federal. A atuação do CaoCrim junto ao Gaeco, órgãos técnicos do MPTO, e a essas outras estruturas visa fortalecer, ainda mais, esse enfrentamento das organizações criminosas”, explicou a promotora Isabelle Figueiredo, na perspectiva do programa Caocrim Forte.
A iniciativa do Caocrim/MPTO tem o objetivo também de investir na formação profissional voltada à atuação de agentes públicos em casos relacionados ao crime organizado. “Nós sabemos que existe um trabalho grande de estruturação, de fortalecimento das bases desse combate. Isso deve passar por várias fases, dentre elas, a estruturação junto aos órgãos de segurança; mas também temos de formar membros, com o apoio da Escola Superior do Ministério Público, para as instruções dos processos de tráfico de organização criminosa, para podermos ter uma articulação e uma atuação mais eficiente do MP em todo o estado”, destacou a promotora Isabelle Figueiredo.
Nova reunião do grupo está agendada, ainda para este mês de maio, com a ampliação de instituições participantes. Também foram requisitadas informações sobre a situação das unidades prisionais localizadas no Tocantins e marcação de encontro com a Corregedoria-Geral de Justiça. Além disso, o MPTO solicitou apoio à realização de evento sobre o tema, previsto para o segundo semestre deste ano.
Texto: Redação - Dicom/MPTO
Notícias Relacionadas

CNMP publica norma sobre investigações financeiras autônomas para reforçar recuperação de bens e valores ligados a crimes

Audiência em Filadélfia sobre o crescente uso de drogas entre crianças e adolescentes conta com participação do MPTO

Fortalecimento da rede de apoio à saúde mental é debatido pelo Comitê Estadual da Política Antimanicomial

Justiça acata tese do MPTO e condena homem a quase 30 anos de prisão por latrocínio de idoso

MPTO denuncia motorista por homicídio com dolo eventual após morte de jovem em colisão na BR-153, em Araguaína

Justiça atende pedido do MPTO e decreta prisão preventiva de motorista que colidiu com motocicleta e causou morte em Araguaína