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13/06/2025

Em Paraíso, MPTO contribui em formação sobre acolhimento a pessoas em situação de violência

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), representado pela promotora de Justiça Anelise Schlickmann Mariano, teve participação na programação do curso “Atenção Integral à Saúde das Pessoas em Situação de Violência - Projeto Lírios do Cerrado", realizado ao longo desta semana, em Paraíso do Tocantins. A iniciativa ocorreu presencialmente, no auditório do Paço Municipal e teve carga horária de 40h.

Durante o encontro, foram discutidos diversos tipos de violência, incluindo casos de suicídio e agressões cometidas contra populações vulneráveis, como mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiência, população negra, indígena e LGBTQIA+. Para a promotora, a capacitação é uma ferramenta essencial para aprimorar a atuação das instituições e fortalecer a rede de proteção social.

“A iniciativa é fundamental no fortalecimento da nossa rede de proteção. Ao promover conhecimento e articulação entre os diferentes setores, conseguimos avançar na prevenção e no enfrentamento da violência de forma mais efetiva”, destacou Anelise.

Em sua apresentação, a promotora abordou especificamente a violência contra a mulher. Ela explicou que esse tipo de violência não escolhe classe social, cor, religião ou localização geográfica, atingindo mulheres de todos os perfis.

Anelise também detalhou o ciclo da violência e os principais fatores que dificultam sua ruptura, como dependência econômica, isolamento social e a naturalização das agressões.

“É essencial tratar todos os ciclos e formas de violência (psicológica, moral, patrimonial, física ou sexual) com a mesma seriedade, evitando minimizar a gravidade dos casos e garantindo que cada mulher seja atendida com dignidade, independentemente de seu perfil”, afirmou.

Além disso, a promotora destacou ainda o papel do Ministério Público tanto na prevenção, por meio de campanhas educativas e parcerias com instituições locais, quanto na repressão, acompanhando investigações, promovendo ações judiciais e cobrando a implementação de políticas públicas.

A ação tem como público-alvo trabalhadores e trabalhadoras da saúde, professores, integrantes de movimentos sociais e do controle social e tem como objetivo fortalecer, por meio de capacitações, o atendimento integral e qualificado às pessoas em situação de violência no estado.

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