Agricultor que tentou matar companheira em Natividade é denunciado pelo MPTO e tem prisão preventiva decretada
A Justiça recebeu denúncia do Ministério Público do Tocantins (MPTO), no dia 11, tornando o agricultor Bruno Pastori Tomadao réu por tentativa de feminicídio e deferindo pedido de prisão preventiva contra ele.
O réu é acusado de tentar matar sua companheira com três golpes de faca na região do abdômen. O fato aconteceu em 29 de fevereiro deste ano, em Natividade, onde o acusado e a vítima residem.
Na denúncia, a Promotoria de Justiça de Natividade narra que Bruno iniciou uma discussão com sua companheira durante a madrugada, por motivo de ciúme, xingando a mulher e ameaçando-a de morte caso ela viesse a chamar a polícia. Na sequência, ele teria sacado uma faca da cintura e desferido golpes contra ela, na região abdominal. Mesmo ferida, a vítima conseguiu correr e se trancou em um quarto da casa, gritando por socorro.
Bruno teria tentado abrir a porta do quarto, mas não conseguiu. Depois que ele saiu do local, os vizinhos teriam chegado e socorrido a vítima, encaminhando-a para o hospital.
Bruno Pastori Tomadao foi denunciado por tentativa de feminicídio, agravado pelas qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
A denúncia foi apresentada pela promotora de Justiça Renata Castro Rampanelli, titular da Promotoria de Justiça de Natividade.
Texto: Flávio Herculano - Ascom MPTO
Notícias Relacionadas

CNMP publica norma sobre investigações financeiras autônomas para reforçar recuperação de bens e valores ligados a crimes

Dia dos Namorados: MPTO alerta sobre limite entre o cuidado e o crime nos relacionamentos

Em visita a CPP, Ministério Público defende colaboração interinstitucional e oportunidades após cumprimento de pena

Membro do MPTO ministra palestra sobre crime organizado a alunos da Unitins

Atuação do MPTO resulta na condenação de membros de facção criminosa a mais de 200 anos de prisão no Bico do Papagaio

Após ataque de cachorro a criança em Araguatins, MPTO denuncia dono por omissão