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Irregularidades na disposição de resíduos sólidos levam Ministério Público a pedir interdição do lixão de Sucupira

Atualizado em 26/02/2021 00:00

Uma Ação Cautelar proposta pela Promotoria Regional Ambiental do Araguaia requer que a Justiça determine a interdição da área do lixão do Município de Sucupira e que seja implementada, em caráter excepcional, uma área para a disposição dos resíduos, com acompanhamento do órgão ambiental estadual.


A Ação, assinada pelo promotor de Justiça Francisco Brandes Júnior, foi ajuizada nesta quinta-feira, 25, com base nas irregularidades apontadas no relatório de vistoria produzido por técnicos da área ambiental do Ministério Público do Tocantins.


O relatório expôs que a área de descarte de resíduos sólidos do município de Sucupira permanece funcionando como área de disposição de resíduos sólidos a céu aberto, sem nenhuma medida de controle ambiental, além de ausência de infraestrutura do aterro sanitário.


Os técnicos também identificaram que a menos de 200 m da área do lixão existe uma área de preservação permanente e “um corpo hídrico”, contrariando o raio de segurança para hidrografia estabelecido pela NBR, apesar de o Município dispor do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e do Plano Municipal de Saneamento Básico.


Além do embargo ambiental, a ação requer que o Município defina locais específicos para o recebimento de restos de podas de árvores, de animais, galhadas e entulhos, bem como a identificação e a responsabilização de agentes que porventura venham a depositar resíduos na área interditada, dentre outras medidas administrativas.


Chega de Lixão


A Ação é resultado da execução do Projeto Chega de Lixão, que objetiva vistoriar e auxiliar na gestão dos resíduos sólidos nos 139 municípios tocantinenses. (Denise Soares)

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