MPTO reúne parceiros para discutir efetiva atuação da rede na busca de pessoas desaparecidas no Tocantins
Nos últimos seis meses, foram registrados 180 desaparecimentos de pessoas no Tocantins. O dado do Ministério da Justiça revela que o Estado apresenta baixo índice de localização de pessoas. Fomentar ações articuladas entre órgãos que integram a rede na Localização e Identificação de Pessoas Desaparecidas, foi objetivo da reunião virtual, promovida pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), na última quarta-feira, 30.
O encontro foi intermediado pela promotora de Justiça Isabelle Rocha Valença Figueiredo, que coordena o Centro de Apoio Operacional da Cidadania, Consumidor e Direitos Humanos (Caocid), órgão do MPTO responsável por conduzir o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID).
A promotora de Justiça colocou aos participantes a intenção de retornar a articulação e reforçar a construção da pareceria em favor do PLID no Estado do Tocantins e da necessidade de fazer a rede funcionar de forma efetiva e integrada.
Segundo ela, o papel dos participantes é de fundamental importância para alcançar os resultados almejados e colocou o Caoccid à disposição de todas para dar suporte na realização dos acessos ao sistema e contribuir com a sua utilização.
O encontro também contou com a participação do promotor de Justiça da Infância e Juventude, Sidney Fiori Júnior, que manifestou preocupação com caso de uma criança que desapareceu, no mês de maio, pois este não é uma situação isolada. Ele atribuiu a dificuldade da resolução do caso, ato fato de não ter um serviço especializado na localização de pessoas desaparecidas.
Estavam presentes no encontro, representantes da Polícia Civil, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Secretaria de Segurança Pública, da Secretaria de Cidadania e Justiça, do Instituto Médico Legal, do Instituto de Identificação e do Hospital Geral de Palmas. (Denise Soares)