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Não parece retrógrado que, em pleno 2017, mulheres ainda precisem conviver com o assédio masculino no Carnaval? A festa, que deveria ter clima de alegria, muitas vezes se torna altamente desagradável para algumas - muitas - mulheres que sofrem com os abusos dos homens: beijo forçado, puxão de cabelo e agarrada na cintura são só algumas das inconvenientes"investidas" que eles insistem em dar para garantir uns minutinhos de prazer às nossas custas. 

Por mais que as mulheres cansem de repetir que "nós não queremos esse tipo de tratamento no Carnaval e nem em época alguma", os homens insistem em perpetuar esse comportamento machista de dominação dos corpos femininos. Para quem ainda não entendeu, a Prefeitura do Recife literalmente desenhou para explicar a situação.

"Brinque o Carnaval com respeito. A Central da Mulher estará na Rua do Observatório, oferecendo orientação e atendimentos a mulheres que estão em situação de violência, com uma equipe formada por psicólogas, advogadas e assistentes sociais" diz a mensagem que acompanha as didáticas ilustrações do "manual prático de como não ser um babaca no Carnaval ed.2".